ESFINGE
por Maria Ivone
Paixão,
pasto em labaredas?
Amor,
quieto quintal
de doces frutos
a espera?
Não.
Não é preciso
decifrar-me.
No feitiço das palavras
sou clara como cartilha,
água mansa,
do lago que perpassa
nossa história,
é como sou agora.
......................................................
por Maria Ivone
Paixão,
pasto em labaredas?
Amor,
quieto quintal
de doces frutos
a espera?
Não.
Não é preciso
decifrar-me.
No feitiço das palavras
sou clara como cartilha,
água mansa,
do lago que perpassa
nossa história,
é como sou agora.
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Feito a mão
por Elisabete Brito
meu verso
o prazer de fazê-lo
não tem preço.
amor
trabalho
duas mãos
dez dedos
nada cobro por ele.
Só os anéis, digo, os papeis.
* * *
Todo dia
nos recantos do ser
surgem mistérios
sensações
que fazem estancar o passo
o coração dispara
Ora é um momento breve
que te franze a face
te enternece
ou faz cantar
A vida é poesia
se tua alma se abrir
vais ouvir mil sinos
no correr do dia.
meu verso
o prazer de fazê-lo
não tem preço.
amor
trabalho
duas mãos
dez dedos
nada cobro por ele.
Só os anéis, digo, os papeis.
* * *
Todo dia
nos recantos do ser
surgem mistérios
sensações
que fazem estancar o passo
o coração dispara
Ora é um momento breve
que te franze a face
te enternece
ou faz cantar
A vida é poesia
se tua alma se abrir
vais ouvir mil sinos
no correr do dia.
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